O problema de quem
não quer acordar pra vida
é de quem não têm cinzas
nos lábios em pleno verão
e no frio dos olhos...
não salta nenhum vermelho
ou roxo;
próprio das pessoas
que não sorriem
com os círculos
nos rabos dos cachorros
na estrada,
são galhos secos
chutados ao vento
infelizmente
nascidos bem longe...
dos lençóis dos rios,
pensam que identificam
mutantes-marginais
e as novas filhas de Clarice
porém
são in-ca-pa-zes de perceber:
o que é ou não de Pessoa,
um falso Drummond
ou um simples tocador de sax
fajuto...
Verissimo,
insistentes,
afirmam que leem (?)
Rosangela Aliberti
Um comentário:
sê bem vinda!
belo poema!
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