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14.10.09
O poeta, a criança e o elemental
Beijaste-me a alma com versos singelos,
Secaram-me as lágrimas tua canção.
Tão quentes, bem-vindos e sempre tão belos,
Os lábios pousaste no meu coração.
A toda a poesia nós demos vazão.
Vivemos em mundos, os dois, paralelos,
Tal como se os braços, a mente e as mãos
Enfim se tocassem, formando-nos elos.
Tiraste-me um peso do peito, não nego.
O teu ombro é mágico, é transcendental,
Apreço, carinho e aconchego por fim.
Há tantos de ti num conflito de egos:
Poeta, criança e o elemental...
- Qual deles então se mostrou para mim?
Magmah
3 comentários:
que belo, cada vez mais surpreendente!
Lindíssimo. Verdadeiramente emocionante
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