que valha-me
a força dos ais
dos males que invento
para expiar as dores
desse ser seco e calado
que sem querer me tornei
debulhado nas contas
dum rosário sem
sinceridade ou justiça
quem sabe por um minuto
torne-me imune ao mundo
que me sacrifica e ignora
talvez essa ladainha
ore os aves, replique os améns
salve-me de mim!
(ilustração de minha autoria)
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