Mas ele vem sempre assim,
inteiro,
para me arrancar de mim
de novo,
e sou eu savana
que anseia as chuvas
e as ameaças,
e sou eu floresta
adensada em sombras
aguardando sustos...
Ele me espera
por entre as folhagens
- o homem-pantera -
e rouba-me esses beijos
em doces tocaias
( e eu presa escapo,
mas com arranhões...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário