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12.1.11

Forjando Versos




Faço dessa vida um mero disfarce e
na ausência do verbo, velo meu medo.
Soluço mudo a querer escapar-se
de uma alma que teme morrer mais cedo.

Eu sei muito bem que gosto de flores,
mas sei também que as mãos trago vazias,
que desse meu peito eu retiro as dores
e que as transformo em palavras, poesias.

Sou sempre só, trago valas no peito,
ouço vozes nas sombras, que mistério!?
Moldo a vácuo essa vida e me deleito
forjando versos, levando-os a sério.


Magmah

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