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8.8.11


asas escapam das escápulas.
escapulo em um salto sem pressa e voo plena.
traço planos entre as copas verdes das vermelhas cópulas.
fagulho- me sobre frutíferas florestas.
espalho o pólem dos mistérios de amores ungidos, que pela doçura de um milagre floreiam em festa.
ardo em flores e fome, queimo em seivas e mel, curo dores e adoço o fel.
por mero acaso, desacato o ranço do descaso.
no fim do ato, serena pouso e com um sorriso raro, aceito aplausos.


(sheyladecastilhoº

2 comentários:

Maria Júlia Pontes disse...

poema estraordinário,prende, enrosca e desliza ao mesmo tempo.
parabéns Sheyla.

Maria Júlia Pontes disse...

poema estraordinário,prende, enrosca e desliza ao mesmo tempo.
parabéns Sheyla.