Aspira, querido, o som desse gemido...
Renhido, esculpido nos ecos do vento,
É meu corpo febril, castanho, atrevido,
Fluído, mexido em frugal movimento.
Apalpa, querido, esse olhar fescenino,
Felino, ladino qu’em ti, eu sustento,
Instinto voraz, carnal, feminino...
Ferino, latino com que me alimento.
Saboreia, querido, esse cheiro vertido,
Fruído, despido em meu pensamento.
Em sonhos e delírios volvido,
Aturdido, expandido em ritmo lento.
Mira, querido, esse tato menino
Libertino, franzino tão em contento!
Deslizando sobre meu figurino,
Nesse andor e ardor e fervor violento!
Ouça, querido, esse pranto em libido
Parido, provido d’meu sentimento,
Em meus flancos em amor convertido,
Incontido, vencido em teu acalento!
Renhido, esculpido nos ecos do vento,
É meu corpo febril, castanho, atrevido,
Fluído, mexido em frugal movimento.
Apalpa, querido, esse olhar fescenino,
Felino, ladino qu’em ti, eu sustento,
Instinto voraz, carnal, feminino...
Ferino, latino com que me alimento.
Saboreia, querido, esse cheiro vertido,
Fruído, despido em meu pensamento.
Em sonhos e delírios volvido,
Aturdido, expandido em ritmo lento.
Mira, querido, esse tato menino
Libertino, franzino tão em contento!
Deslizando sobre meu figurino,
Nesse andor e ardor e fervor violento!
Ouça, querido, esse pranto em libido
Parido, provido d’meu sentimento,
Em meus flancos em amor convertido,
Incontido, vencido em teu acalento!
Alessa B.
4 comentários:
Que coisa mais linda, Alessa!
Adorei o poema!
Beijo!
Coisa mais doce e sensual.
muito massa Alessa!
recitado em voz alta tem um efeito sonoro belíssimo!! parabéns
Sensualíssimo!!!
Adorei.
Bjão.
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