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1.2.09
De quando teu barco parte
*
Ao longe ainda
dormem as velas
e a minha esquadra
vela
meu futuro ainda perdido
navegante
infinito
que ao longe fantasia.
O lavrador ainda preserva
a avidez da semente
e meu céu, se mente,
encanta as coisas
sobre a minha terra.
Tu te plantas nas minhas serras,
bravio, cerras
a nossa história
como tesouro
desbravado
por mãos de pirataria
O vento pesado
canta...
Meus cálidos olhos claros
velam meu veleiro
distante
por teus pequenos estilhaços
de prados
tingido de sal
em tela
enquanto
num rio plácido
pálido e azul
Meu sonho,
ao som de fado,
embala meu espelho partido
e dorme em suas velas.
*
(Jessiely Soares)
Foto de: j.DavidF.
2 comentários:
Como é bom ver a Falópios em movimento!
Adorei o poema!
Promovam nossa revista!
:D
Obrigada, Larissa.
Nossa revista é o que há!
:D
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