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7.7.09

da série simulácros - ato I

Teatro de Guerra

meus amores
quando não me divertem
dilaceram-me


Teatro do prazer

cobram-me mais que tenho
e sempre estou devendo
quem disse que amor
é algo infinito?


Teatro da infâmia

visto que não guarda segredos
revela meus sentimentos vis
e desonra minha casa

dou-me o direito à luxúria
sem esconderijos válidos

ignoro limites impostos
aposto na derrota pois nada é absoluto.

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