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30.8.09

Kuvundu




A lua anda irresoluta,
solta a língua negra
no céu de Angola,

canta semba
por agrado,
uma kizomba
como um brado,

esconde-se
escarlate,
escorrendo
nas páginas
da história,

Afrodizialá,
Afrodiziacá.

Kuvundu------ anoitecer na língua Bantu

Um comentário:

Malu disse...

tem coisas ditas que antes disso são sentidas... arrepiam toda a composição, corpo, mente, alma e coração. foi assim que senti teu poema. eu tenho uma emoção incontida com a negritude da pele... belíssimo!!!