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5.8.09

Sobre o livro "O Vendedor de Sonhos"


Estive lendo o livro “O Vendedor de Sonhos” (O Chamado - o primeiro da série), de Augusto Cury, e confesso que não me fez estremecer nem causou impactos de ordem emocional e psíquica como eu esperava, porém tem umas lições de moral bem interessantes, se a gente estiver a fim de parar pra pensar.

Trata-se da história de um homem desconhecido que sai pelo mundo proclamando para quem o ouça que a sociedade, com suas regras e cobranças, com o valor que dá às aparências e pelos preconceitos que incute nos cidadãos, se transformou num hospício global, onde a dita “normalidade” não passa de uma espécie de uniforme que todos optam por usar para não sair de suas rotinas, para não serem marginalizados ou discriminados simplesmente por suas características humanas... E ele recruta pessoas que vai encontrando pelo caminho para que sejam seus seguidores na arte de vender sonhos, ou seja, fazer com que os outros repensem seus modus vivendis, suas pirâmides de valores, se libertem das amarras de uma vida toda planejada e certinha, enfim, deixem de se levar pelos vícios adquiridos no decorrer de suas existências e que acaba impedindo-os de vê-las com os olhos da pureza e da boa vontade, com a inocência que tinham quando crianças, antes que os adultos os começassem a “educar para o mundo”.
È ele um homem eloqüente e cativante, que convence a todos com suas argumentações filosóficas, deixando no ar pairando uma pontinha de dúvida: será ele um sábio ou um lunático?

Eu gostei. De longe, jamais terá sido um dos melhores livros que já li, mas que faz pensar, ah, isso faz... E, na minha opinião, não se enquadra na categoria dos de auto-ajuda, de forma alguma. É uma historinha de ficção que nos possibilita insights e alguns momentos de meditação, se a eles estivermos pré-dispostos. Se mais alguém o ler, depois me diz se gostou, ok?

Magmah