Bem, leitoras românticas, o que faz o homem se tornar um frango cuspidor de fogo na temível época tepeêmica? Sim, estamos um tantinho mais suscetíveis a indelicadezas, talvez até com pequenas mudanças repentinas de humor. Mas como não estar? Parece ser justamente nesse época que eles resolvem testar nossa paciência. Nos trocam pelo futebol, ou quando tem mais que dois dígitos de QI é pelo computador. E como se isso não bastasse ainda se acham os melhores parceiros do mundo, na cama e na vida. Pois a verdade é que não o são em nenhum dos dois. Acusam-nos de impaciência, imaturidade, e não sabem nem passar uma camisa.
Mas a mulher romântica não vira, a contrario sensu, uma dragão de dentes afiados louca por sangue (o dele). Não, ela apenas fica mais sensível, compreensiva, passar a ser mais carinhosa. E então ele fala “Peraí que estou jogando Guerra Khan”. Ah, lógico, nós somos servas do reino deles e fazemos apenas o que eles precisam quando mandam. Bem, leitora, essa é a hora de abandonar o romantismo, não quebre o computador (computadores custam dinheiro), mas as fases que ele passou, não. Vá até o controle de forças (uma gavetinha perto da entrada da casa) e corte a energia, espere uns cinco segundos e religue. Opa, acabou a luz! Volte dali vinte minutos, ele recomeçou o jogo? Opa, a luz caiu de novo. A noite (se ele ainda estiver tentando jogar) corte a luz definitivamente. E saia... vá ao shopping e faça belas compras com o cartão dele. Volte com uma lingerie de fazê-lo perder o fôlego e pronto, lá está seu príncipe encantado de volta. E se ele não estiver, a dica do barzinho com amigas para encontrar alguns príncipes de validade de uma noite ainda serve.
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