Balada em lá bemolVertendo do passado e traduzida,
Escrita hieroglifada em pergaminho...
Ness’hora eu não estava prevenida
Pro vento norte e o cheiro de azevinho.
Bem dizem que um sentido sempre fixa
Em micros, quântuns, píxeis, decibéis,
Aquela imagem n’alma, a mais prolixa:
Memórias que são elos, são anéis.
Estava com Chopin meu pensamento
E não deixou passar esse momento:
Enleado no compasso, em lá bemol.
Um óleo perfumado então me ungiu
O misto de um calor fractal e frio
Enregelante, termo ativo - um Sol...
Magmah
3 comentários:
muito bom, menina!
só gosto dos seus sonetos.
musical!
Sara,
de alguma forma a canção que postou toca sempre, tem como mudar isso?
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