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13.1.10

Dançando com a vida


Seguindo o compasso sonoro e atonal,
Esgrima sem armas... pra frente e pra trás...
Num jogo de corpo, a promessa que jaz
De vida e de morte, começo e final.

São passos pra lá e pra cá, tanto faz,
Apenas um tango, uma valsa, um aval.
Num fogo cruzado e uma ginga fatal,
Vã troca de pernas já não satisfaz.

Desenho de giz é esse brilho fugaz,
Ao som do atabaque, bongô, berimbau,
Nos braços que calam, trançados em paz.

A mão sobre a pélvis, abrindo um portal,
Estouro de fogos e um som pertinaz:
Do olho no olho se faz carnaval...

Um comentário:

ükma disse...

eu me remexo muito! eu me remexo muito!

desculpa a brincadeira, Magmah, teus sonetos são tão perfeitos que não tem o que comentar, então, só posso te deixar uma impressão... gostoso demais.