tive desejos pequenos
sementes de auroras
brotos de cidreira
frutos de devoção
roubei sereno encantando
e velhas cantigas de ninar
enquanto se revirava
dentro de minha querência
quis xícaras de flores de aroeira
a esperar a barriga brotar
tomei chá de cedro aos montes
e ares de cerrado a arrotar
e veio-me uma menina
olhos e choro alto
no arauto de ilusões
de ser o centro daqui
‘sê viva, Helena!
festejada é!’
Nenhum comentário:
Postar um comentário