Pesquisar este blog

23.2.10

Helena, a filha da Malu e da Falópios


















tive desejos pequenos
sementes de auroras
brotos de cidreira
frutos de devoção

roubei sereno encantando
e velhas cantigas de ninar
enquanto se revirava
dentro de minha querência

quis xícaras de flores de aroeira
a esperar a barriga brotar
tomei chá de cedro aos montes
e ares de cerrado a arrotar

e veio-me uma menina
olhos e choro alto
no arauto de ilusões
de ser o centro daqui

‘sê viva, Helena!
festejada é!’

Nenhum comentário: