a lua já não é nova,
deixou o vermelho escorrer
e arroxeou-me os olhos,
a carne e alma.
na penumbra sinto a sombra
liquefazeita na memória
e o sonho puro, casto
jaz deserto
em arregalo, meus olhos anunciam
as primeiras águas da manhã pagã
e o sonho é um corpo que me foge
do ventre cansado de raízes e folhas.
Patrícia Di Carlo
Imagem: Anne-Jully Aubrey
deixou o vermelho escorrer
e arroxeou-me os olhos,
a carne e alma.
na penumbra sinto a sombra
liquefazeita na memória
e o sonho puro, casto
jaz deserto
em arregalo, meus olhos anunciam
as primeiras águas da manhã pagã
e o sonho é um corpo que me foge
do ventre cansado de raízes e folhas.
Patrícia Di Carlo
Imagem: Anne-Jully Aubrey
Também aproveito pra deixar o link do meu novo blog, o Dona Amélia, um cantinho pra relatar as minhas aventuras e desventuras no fabuloso mundo das donas de casa! ;o)
Tem de tudo um pouco: Conversa fiada, receitas, dicas de organização, menus... Apareçam!
Um comentário:
Dona Amélia!
:D
Sou eu!
:D
O poema está lindo, Flor. Vou passear no Dona Amélia!
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