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5.5.10

carcaça


o amor me ataca o fígado e a vida, com drinks secos e afetos reinventados desvairados.
o amor é santo num andor de sacrifícios
e a vida, é uma mulher decidida a seduzir e sempre pronta para devorar.
musas são feitas da mesma matéria que as flores.
e devem ser lascivas, idolatradas vermelhas num altar.
é preciso a coragem de um suicida, para apontar os próprios defeitos
e captar a pulsação da poesia vivida da forma mais cruel.
desejo e pó. por estes, derramei lágrimas ácidas.
sinto saudade de gestos improváveis, quando amor ainda buscava,
mas não de me perder, em lugares onde ninguém me aguardava.
meio caminho da vitória, foi sim, não me bastar na dor.
hoje, eu apenas trafico sonhos e sob meus escombros,
certamente encontrarão a minha alma agridoce.


(sheyladecastilho*

Um comentário:

Valquíria Calado disse...

E EU QUE INVENTO OS MEUS SONHOS, E QUANDO ACABO DE CONSTRUILOS, DESCUBRO QUE FICARM COM CARA DE PESADELOS,KKK. HO VIDA INGRATA!