Escrevo
Um arremedo de poesia
sem rima nem métrica
não há regras
não há nem mesmo verso
talvez...
Um pseudo-verso
perdido na noite insone
O que eu faço?
Cardo almas irmãs
bordo caminhos avessos
distraída artesã
teço versos peregrinos
conto histórias
Do que não sou
fulgores distantes
Persigno velocinos
Em nome dos santos desvarios
Que vagam pela cabeça
Benzo os beijos perdidos
Abençôo meu amor
E esconjuro teus pecados
Rosa Cardoso
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