Ao falso príncipe, ser incorpóreo,
semi - existente, quase lendário.
Ao imprevisto eclipse
que fingiu ser cúmplice
quando era adversário
e me corrompeu a sensatez
aos poucos.
Ao monstro agreste
que me obrigou a escolher um lado,
esquerdo, direito,
o que importa agora?
Invariávelmente era o lado errado.
Logo eu que sempre fui a Suíça,
virei tirana, doida varrida,
uma desvairada.
Fiz guerras civis, afrontei deuses,
vociferei e comprei brigas.
A ele, muito obrigada.
2 comentários:
Muuto bom esse poema Flá.
passeando por aqui hj e matando saudade de leituras de qualidade como esta.
valeu, Maju!!!
a gente se vê no facebu!
bjbjbj
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