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21.9.11

Dedicatória



Ao falso príncipe, ser incorpóreo,
semi - existente, quase lendário.

Ao imprevisto eclipse
que fingiu ser cúmplice
quando era adversário
e me corrompeu a sensatez
aos poucos.

Ao monstro agreste
que me obrigou a escolher um lado,
esquerdo, direito,
o que importa agora?

Invariávelmente era o lado errado.

Logo eu que sempre fui a Suíça,
virei tirana, doida varrida,
uma desvairada.

Fiz guerras civis, afrontei deuses,
vociferei e comprei brigas.

A ele, muito obrigada.

2 comentários:

Maria Júlia Pontes disse...

Muuto bom esse poema Flá.
passeando por aqui hj e matando saudade de leituras de qualidade como esta.

Flá Perez (BláBlá) disse...

valeu, Maju!!!

a gente se vê no facebu!
bjbjbj