(Imagem Ben Grossens)
de limpo
meu passado
não tem nada.
que importa,
se junto com a esquina
também eu dobrei?
se amanheci menor,
e piorei a olhos vistos
sob meus próprios
sentidos?
que diferença faz
vezes tantas
que cuspi
no prato em que comi?
se nem sei o nome
de quem me comeu?
importo eu
que não me misturo
aos iguais
o melhor de mim
se dá entre os diferentes...
Agatha R.
5 comentários:
é um desbunde essa poeta!
gosto!
"se nem sei o nome
de quem me comeu?"
Nisto uma grande vantagem sobre quem sabe.
É um ótimo poema.
Justo na diferença, o texto está ótimo!
:D Gosto sim!
Forte e bem concluído.
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