Uma parasita
tão fria quanto a pedra em que se entranha,
sacia-se no gado parvo,
inalterável e exíguo.
Mas eu, mamífera,
doce-fera,
perco energia em forma de calor
me refazer, quem dera!,
não consigo
e quanto mais esqueço
de ser como ela
(sugar sem dar de verdade em troca)
mais degrado minhas forças
vou ao chão.
Depois que me for, lembre-se:
adapte-se,
as pestes, lombrigas e baratas
nunca entram em extinção.
tão fria quanto a pedra em que se entranha,
sacia-se no gado parvo,
inalterável e exíguo.
Mas eu, mamífera,
doce-fera,
perco energia em forma de calor
me refazer, quem dera!,
não consigo
e quanto mais esqueço
de ser como ela
(sugar sem dar de verdade em troca)
mais degrado minhas forças
vou ao chão.
Depois que me for, lembre-se:
adapte-se,
as pestes, lombrigas e baratas
nunca entram em extinção.
11 comentários:
poema-parasita. bom!
"e quanto mais esqueço
de ser como ela
(sugar sem dar de verdade em troca)
mais degrado minhas forças
vou ao chão."
adorei, essa parte me identifiquei muiiiiito
ahah
temos corpo quente, ne´?
rsrsrsrsrsrsrs
Poema bom, peste!!!
hahahahahaahahahahahahahahahahahahaha!
Sabe que recebi seu livro há pouco e estou me deliciando com poemas fantásticos como esse. Ainda bem que nunca me sacio...
Ninguém pode dizer que a Flá não faz poesia barata.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!
esse é caliente, gosto.
Vou comprar um inseticida pra ver se aprendo a fazer poesia barata. Assim, desse jeito... só matando, pra não morrer de inveja. rsrsrs
Flá, devorei teu livro numa abocanhada só. Bão demais.
beijos!!
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