Pesquisar este blog

3.2.10

Letras em teu Corpo - Flá Perez

Como Chico Buarque,
fazemos poesia e amor até bem tarde

e ela acorda cedo de manhã.

Beija minhas costas, me acarinha.
Eu a puxo de volta, vasculho seu corpo,
encosto todo meu desejo nela.

Mulher que penso submissa,
abelha rainha ,
desvencilha-se e sai apressada.

Durante o dia sinto seu cheiro em minhas mãos,
nos lábios,
refaço cenas, passo a passo.

À noite, quando chego da lida,
a encontro na cama,
cabelos molhados,
adormecida.

Por um tempo velo seu sono,
- algum tremor passageiro,
algum sonho –

Mas não me contenho:
exploro, farejo, beijo.

Minha felina se estica,
põe seu sorriso mais lindo,
abre as pernas e me recebe.

Quente, quente, quente!.

Então começamos tudo de novo...
Ah! vida meio vagabunda essa da gente!
Que não acabe nunca!

(Repostagem com vídeo).

Cesar Veneziani declamando no Politeama: