Como Chico Buarque,
fazemos poesia e amor até bem tarde
e ela acorda cedo de manhã.
Beija minhas costas, me acarinha.
Eu a puxo de volta, vasculho seu corpo,
encosto todo meu desejo nela.
Mulher que penso submissa,
abelha rainha ,
desvencilha-se e sai apressada.
Durante o dia sinto seu cheiro em minhas mãos,
nos lábios,
refaço cenas, passo a passo.
À noite, quando chego da lida,
a encontro na cama,
cabelos molhados,
adormecida.
Por um tempo velo seu sono,
- algum tremor passageiro,
algum sonho –
Mas não me contenho:
exploro, farejo, beijo.
Minha felina se estica,
põe seu sorriso mais lindo,
abre as pernas e me recebe.
Quente, quente, quente!.
Então começamos tudo de novo...
Ah! vida meio vagabunda essa da gente!
Que não acabe nunca!
(Repostagem com vídeo).
Cesar Veneziani declamando no Politeama:
3 comentários:
Gostei muito.
rotina deliciosa,bom.
delícia de vida, hem? rsrsrs
Postar um comentário