”Que mitos, meu amor, entre os lençóis:
o que tu pensas gozo é tão finito
e o que pensas amor é muito mais.” Hilda Hilst
É ele o homem da mulher que me revelo
E é também daquela outra que eu resguardo.
Mantemos frouxos, mas atados, nossos elos,
Sempre seremos de nós dois o outro lado.
É o meu Amor e lhe reservo a alma nua,
Basta lembrá-lo, já deságuo em meus anseios.
Olhos fechados, falo pouco, quando sua,
Que ele imagine o seu perfume nos meus seios.
Sei do fetiche que ele tem por minhas coxas,
Ele também sabe o que tenho: seu umbigo.
Ah, sem falar do lado esquerdo do pescoço
Em que seu beijo deixaria marcas roxas.
Mas sendo eu dele e ele meu, juro, eu nem ligo:
Faríamos amor... em alma, carne e osso...
Magmah
Magmah
Um comentário:
Maravilhoso, Magmah!
Maravilhoso!
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