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9.10.11

Inversiva


Imagem :Gustav Klimt


Inversiva________

Mas do que é feita minha loucura
Senão de doses gritantes
De vontades efêmeras
E minha brancura?

E se fosse de fissura
Pelo teu sêmen
Gotejando paredes
Que nunca temem
Exímias sedes?

E se por acaso fosse do emaranhado
De extintas redes que nunca deitaste
E cativo ficasse deslizando pernas e músculos
A procurar crepúsculos nunca sonhados
E se enroscasse em minha metátese?

3 comentários:

Larissa Marques - LM@rq disse...

bela, maju!

Atestado do Óbvio disse...

Muito bom! Adorei o blog, quando puder passa no meu também! :)

A pitonisa disse...

De você, que nunca vi, tive invejo e reconheço. Será feita tua poesia só de brancura ou tem cor de desejo aí dentro? Parabéns pela poesia!