Imagem :Gustav Klimt
Inversiva________
Mas do que é feita minha loucura
Senão de doses gritantes
De vontades efêmeras
E minha brancura?
E se fosse de fissura
Pelo teu sêmen
Gotejando paredes
Que nunca temem
Exímias sedes?
E se por acaso fosse do emaranhado
De extintas redes que nunca deitaste
E cativo ficasse deslizando pernas e músculos
A procurar crepúsculos nunca sonhados
E se enroscasse em minha metátese?
3 comentários:
bela, maju!
Muito bom! Adorei o blog, quando puder passa no meu também! :)
De você, que nunca vi, tive invejo e reconheço. Será feita tua poesia só de brancura ou tem cor de desejo aí dentro? Parabéns pela poesia!
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