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29.8.09

Eu, Espelho Meu



A noite me diminui na presença
de tua falta, e no breu , o silêncio toma corpo
enquanto eu, trôpega, completa de vazios
persigo mediatos caminhos,
querendo apalpar a luz de tua carne,
sorver o mel dos teus olhos.

Quais mistérios guardam teu nome que
são intraduzíveis em qualquer língua,
viva ou morta e que me fascinam,
sólida e permanentemente?!

Procuro respostas, olhares, um som qualquer
no espelho claro que me molda,
e ele só reflete a manifestação, de respiração silente
e molhada, que imita meu corpo
aguando o teu...


Patrícia Gomes
Imagem: Pinçada no Google, desconheço a autoria.

3 comentários:

bemditorosa disse...

"Quais mistérios guardam teu nome que
são intraduzíveis em qualquer língua,
viva ou morta e que me fascinam,
sólida e permanentemente?!"

Acho que os dois sinais aí eram desnecessários, os versos bastavam-se.

Gostei muito!

bemditorosa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Patrícia Gomes disse...

Os sinais de que fala seria a pontuação final, Rosa?