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19.8.09

O que escrevo vem de mim





O que escrevo vem de mim e me subjuga.
Já até tentei calar, manter silente
Esse fogo que o meu prantear enxuga.
Ah! De nada me valeu até o presente.

Mas vaidade nunca tive com meus versos,
Eles surgem logo após a contração
De meu ventre, como em parto bem transverso,
Pois que nascem sempre gêmeos e pagãos.

Sem magia, o amadorismo rege a pena.
De uma fonte, que eu não sei qual é,
respinga Rima fácil em poesia tão pequena!

Eu então deixo que venham desse jeito,
Doloridos, iguaizinhos e impacientes.
Só assim sinto limpar-me o inulto peito...


Magmah

Vídeo feito por e com voz de Magmah.

3 comentários:

Larissa Marques - LM@rq disse...

que lindo isso, quero um pra mim...

Cris disse...

Lindo, lindo, lindo. Respingado da alma!

Patrícia Gomes disse...

Que voz mais doce e suave e palavras tão certeiras, Ma!!
Adorei!!