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4.10.09

Eu, cravo




Eu cravo no peito de cada amigo
O emblema de hera
E são poucos que tem esse abrigo
Que me move e me gera,

Eu cravo os dentes na jugular
Do inimigo, e não sangra a olhos nus
Porque cravo sem nele tocar
Não me apetecem os urubus,

Eu cravo rosa no meu amanhecer,
Rego as sublimes almas que me acalentam
O meu doce escorre ao anoitecer,
E finco o coração nos que me desvendam

E amo. Sem peso, sem despedidas
Uma vez que em minhas veias
Só habitam almas benditas.


imagem:google

8 comentários:

Anônimo disse...

beleza e força, precisão. ^^

Ruy Villani disse...

Cravou em meu peito.

Ge Dias disse...

Intenso, como você. Maravilhoso!

Maria Júlia Pontes disse...

obrigada pela presença queridos (as)

bjossssssss
MJ

Roberto Hefler disse...

Esses zóiões verdes fazem versos mais bonitos que todas as penas azuis, que todos os cravos vermelhos e tão belos quanto uma orquídea amarela

AnaCris (Nika) disse...

Nossa! amei, Maria Julia!

Larissa Marques - LM@rq disse...

Estou contigo, Loira!
Cravado aqui no meu peito!

Unknown disse...

Adorei!!! Também posso dizer que fiquei cravado! Bjs!