O infinito é pra todo lado,
inclusive o lado avesso,
o adentro, o desafora,
o anti-horário e o bifurcado.
Distante igual seja qual for o raio,
ele não tem sentido
em qualquer costado,
o infinito, quando sai correndo,
olha pra gente de soslaio.
Pra sabê-lo é preciso
que ele seja des-medido,
despareado,
bem es x paç ss ado,
a partir do meu umbigo.
Mas tome muito cuidado:
pelo menos comigo,
na altura do coração,
a esquerda de quem sai,
está um pouco engarrafado.
8 comentários:
Vezes há, em que a gente acha este mundo uma bosta, por várias razões. Quando a gente pensa em ir embora para a lendária Pasárgada...
Vezes há, entretanto, em que a gente pensa: putz, é tão bom estar aqui pra ler coisas paridas pela tesão literária que alguns carregam dentro de si. É o caso deste poema, é o caso desta poeta.
Bom estar aqui, pra ler você. Bj.
sua gênia maluca.
ahahah Flá
esse foi difudê!!
adoro!
Paul, vou guardar esse comentário!
bjbj
Valeu dois troubles! rsrsrsrsrsrs
muito bom, mulher!
surpreendente!
Flá, minhas reverências. Depois que li teu livro, minha admiração pelos teus textos vem em um crescendo (embora aos trancos e barrancos, por terem uma estética diferente daquela de que eu mais gosto), mas isso aqui tá demaaaais!Parabéns!
Valeu Lari!bjbj
Magmah, e vc conseguiu me fazer gostar de sonetos, sabia?
sempre incandescentes.
bjbj
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