aprendi a passar
com o vento
entortei os pés à procura
de novoc rumos
fechei portas, esqueci-me do chão e
aprendi a chorar baixinho
de forma estreita e olhos fechados
imaginei-me, tantas vezes, outra
mas sabendo-me sem posse e impostora
de mim mesma é difícil habitar-me
ainda mais em dias de ventoso
inverno.
Patrícia Gomes
Imagem:Dame de Mort
com o vento
entortei os pés à procura
de novoc rumos
fechei portas, esqueci-me do chão e
aprendi a chorar baixinho
de forma estreita e olhos fechados
imaginei-me, tantas vezes, outra
mas sabendo-me sem posse e impostora
de mim mesma é difícil habitar-me
ainda mais em dias de ventoso
inverno.
Patrícia Gomes
Imagem:Dame de Mort
2 comentários:
Gostei do poema, reflete uma angustia imensa do ser. As vezes nem nosso ser é morada.
Parabens.
IMPRESSIONANTE!
Lindo!
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